A tecnologia tem ocupado um espaço crescente de destaque ao impulsionar a competitividade aperfeiçoando processos internos dos mais variados negócios.

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Por conta disso, os gestores de TI enfrentam desafios constantes para equilibrar a necessidade no investimento em novas tecnologias ao mesmo tempo que enfrentam pressão para reduzir custos, mantendo a produtividade das equipes – o que exige um planejamento detalhista e viável.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa recente da Gartner, menos da metade (43%) das organizações alcançam seus objetivos de corte de custos no primeiro ano de implementação, o que sugere que a busca pela redução de custos pode ser prejudicial caso não seja eficiente e bem estruturada.

Como mudar esse cenário?

Para te auxiliar, vamos apresentar quatro maneiras práticas e eficazes para reduzir custos de TI, sem comprometer a produtividade, mantendo a sua empresa competitiva no mercado. Continue a leitura!

Simplifique o design dos processos de TI

A complexidade dos processos de TI pode se tornar uma dificuldade para as equipes e para a empresa como um todo. Isso porque, com o tempo, é comum que métodos antigos sejam atualizados e novas ferramentas sejam implementadas para coletar e processar dados de diversas origens e linguagens. É essencial avaliar cuidadosamente todo o cenário e simplificar o design dos processos sempre que possível.

Sem contar que, essa solução vai ajudar a sua empresa a se adaptar mais rapidamente às mudanças do mercado e às novas tecnologias.

Priorize cortes com maior impacto a curto prazo

Ao priorizar cortes com maior impacto a curto prazo, as equipes de TI podem garantir vitórias rápidas (quick wins) que demonstram resultados imediatos. Esses resultados podem ser apresentados aos executivos, fortalecendo o planejamento apresentado.

Além disso, embora seja necessário pensar no todo ao construir um projeto de atualização, as vitórias rápidas permitem que o time de TI comece a colher os frutos do plano de redução de custos logo no início do projeto, aumentando a motivação da equipe e demonstrando que a estratégia é viável e eficaz.

Redução é diferente de mais barato

A redução de custos não deve ser confundida com a mera busca por soluções mais baratas, já que essa abordagem pode se tornar limitada e exigir mais investimentos a médio e longo prazo. Por isso, é fundamental definir o que pode ser reduzido por meio da priorização de objetivos. Dessa forma, você vai conseguir identificar áreas em que é possível cortar custos sem afetar a produtividade das equipes e, ao mesmo tempo, garantir que as escolhas sejam efetivas a longo prazo.

É preciso ressaltar que cada empresa é única e possui seu próprio conjunto de características e valores. Nesse sentido, é fundamental evitar que o novo planejamento afete negativamente o valor agregado do negócio.

Elimine gastos com baixa previsibilidade

Em muitos casos, a flutuação de demanda pode exigir investimentos de tempo e dinheiro que nem sempre são viáveis para as empresas. Por exemplo, a manutenção de computadores pode ser uma tarefa que demanda um alto esforço dos profissionais de TI.

Quando há o aumento de pessoal – necessário para o crescimento da capacidade de produção das companhias – isso também traz despesas de manutenção e a longo prazo. Ao terceirizar essa tarefa, os times podem se concentrar em áreas mais estratégicas, como a inovação, sem impactar a produtividade dos funcionários que lidam com equipamentos defasados.

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Contudo, sabemos que reduzir custos de tecnologia sem afetar a produtividade das equipes é um grande desafio para os gestores no mercado. Como trouxemos neste artigo, é de suma importância desenvolver um plano realista, executável, que inclui priorizar cortes com maior impacto a curto prazo, simplificar o design de processos antigos, eliminar gastos com baixa previsibilidade e entender que redução de custos nem sempre é sinônimo de trocar tecnologias atuais por versões mais baratas.

Com um planejamento efetivo, é possível ter uma visão de todo o ecossistema e identificar rapidamente gargalos que podem representar ameaças à qualidade dos trabalhos no futuro.